A importância da energia e um olhar para o futuro

A energia está presente no nosso dia a dia e se manifesta de diversas formas, além de ser fundamental para a própria existência e perpetuação da humanidade. A radiação solar desempenhou um papel importante para o desenvolvimento da fauna e flora mundial, tanto de forma direta quanto indireta. Um longo caminho foi percorrido para que pudéssemos compreender a energia e transformá-la ao ponto de suprir nossas necessidades.

Nesse contexto, houve dois marcos históricos responsáveis pelo desenvolvimento subsequente da humanidade: 1ª e 2ª Revolução Industrial, onde o aperfeiçoamento das máquinas a vapor, impactaram toda a economia e sociedade, possibilitando um aumento de produção e desenvolvimento de novos mercados na sua primeira fase. Já a 2ª Revolução Industrial, nos deixou um legado fundamental para entendermos os dias de hoje: Eletricidade e Petróleo.

Nos dias de hoje, a eletricidade é de suma importância para as nossas vidas, presente nos televisores, tablets e celulares e para manter nossos alimentos refrigerados, apenas para citar alguns exemplos do quanto a eletricidade é imprescindível. Sendo essencial tanto nos processos industriais, quanto no comércio, a energia elétrica pode ser obtida de diversas fontes, conforme ilustra o gráfico a seguir:

parte dos gastos dessas empresas (em 2010, eram 69%, já em 2019, eram 80%). Da mesma forma, das operadoras de planos de saúde saem a maioria das receitas dos hospitais e da medicina diagnóstica. Por exemplo, de acordo com a ANAHP (Associação nacional de hospitais privados, que possui 122 membros), a receita que vem dos planos de saúde representa 82% da receita bruta dos hospitais.

É natural que, para uma empresa do setor de serviços, os maiores gastos sejam em pessoal. No mercado da saúde não é diferente. Para os hospitais, por exemplo, os custos com pessoal, em especial, médicos, representa certa de 37% dos custos totais. O mesmo ocorre para as empresas de medicina diagnóstica, que como exemplo, a Alliar, tem cerca de 50% de seus gastos com pessoal, sendo mais da metade, os honorários médicos. Esse não é um dado exclusivo da Alliar, já que, de acordo com a Abramed, os gastos com pessoal e honorários médicos, juntos, são cerca de 60% dos custos das empresas de medicina diagnóstica que fazem parte dessa associação.

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O gráfico sugere que a participação de fontes não-renováveis de energia nos países representa cerca de 75% da geração de energia elétrica nesses países, valores preocupantes, pois trata-se de recursos escassos e com alto impacto ambiental, embora técnico e economicamente vantajosos. Essa proporção tende a mudar devido ao maior investimento realizado pelos países em projetos de recursos renováveis, como alternativas para as fontes atuais, ilustrado pelo gráfico a seguir:

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Outra fonte que foi muito explorada no Século XX, e que ainda possui grande relevância na matriz energética global é o Petróleo. Dessa matéria-prima se origina produtos como a gasolina, diesel, GLP (popularmente conhecido como gás de cozinha), entre outros. Embora tenha sido um grande catalisador do desenvolvimento econômico mundial durante décadas de exploração desenfreada, trata-se de uma fonte não-renovável e está entre os maiores responsáveis pelo aquecimento global, junto ao carvão, devido a emissão de gases do efeito estufa, que a médio/longo prazo tornariam inviáveis a manutenção da vida na Terra.

Nesse contexto, um compromisso mundial foi firmado durante o a COP21, em Paris, conhecido como Acordo de Paris, onde 195 países assinaram o acordo que prevê um esforço coletivo para reduzir as emissões de gases de efeito e estufa e limitar o aumento médio da temperatura global a 2ºC, quando comparado a níveis pré-industriais. Essas metas ambiciosas só poderão ser atingidas com a cooperação entre a sociedade civil, setor privado, instituições financeiras e governos, portanto é necessário que todos façamos a nossa parte no que diz respeito às nossas ações individuais. Estamos vivendo de forma sustentável? Qual é a nossa pegada hídrica? Qual é a nossa pegada de carbono?

Todas essas questões estarão cada vez mais presentes no nosso cotidiano, assim como o consumo consciente de energia e combustíveis que não pode ser ignorado, se houve um tempo em que o consumo de recursos não-renováveis não gerava muitas preocupações, não estamos mais nesse época e a nossa oportunidade de reverter as mudanças climáticas diminui conforme o tempo passa. Não é possível mudar nossas escolhas do passado, mas é possível escolher no presente um futuro em que o desenvolvimento sustentável não seja apenas marketing e sim ações concretas e coletivas.

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