Para quais caminhos o Coronavírus levará o mundo? - Parte 2

Estamos adentrando o último trimestre do ano de 2020 e as incertezas sobre essa pandemia estão diminuindo, existe a possibilidade de vacinação ainda esse ano, enquanto isso, o número de casos e mortes segue aumentando, uma vez que as medidas de isolamento social e de quarentena tenham sido flexibilizadas ao longo do tempo, tanto por motivos socioeconômicos quanto por motivos psicológicos.

Tanto pessoas, quanto empresas, precisaram se acostumar aos novos moldes que a pandemia nos colocou. Para as empresas, um dos primeiros desafios foi a necessidade de alocar seus colaboradores em regimes mais flexíveis do local de trabalho, com a adoção do Home Office. Esse desafio se tornou uma oportunidade para muitas empresas reavaliarem a necessidade de manter seus colaboradores reunidos em prédios
home office

e espaços, demandando gastos com aluguéis, focando mais no trabalho executado e saúde dos colaboradores.

Do ponto de vista logístico e da cadeia de suprimentos o impacto foi grande, com restrição à circulação de pessoas pelas fronteiras fechadas dos países e pelo lockdown. Surgiu a necessidade para as empresas de logística aplicarem planos alternativos que garantissem a manutenção da operação, com, em alguns casos, o aumento das vendas dos serviços ou produtos. Ao mesmo tempo que era necessário entender como precificar melhor os transportes, em decorrência da diminuição no preço do petróleo. Do ponto de vista dos compradores, foi importante buscar uma diversificação de fornecedores, para que situações imprevisíveis, como a pandemia, não abalem a sua operação e que diminua o risco de atraso nas entregas, ao mesmo tempo que buscavam reduções nos preços, em razão de combustíveis mais baratos.

drones
Por fim, mas não menos importante, vemos um crescimento ainda maior do que era esperado do uso da tecnologia. Se antes desse ano já era difícil imaginar uma vida sem internet, celular e streaming, hoje já podemos considerar que as transformações serão mais rápidas e intensas do que imaginávamos. O posicionamento digital das empresas não pode mais ser deixado de lado, ele

precisa ser estimulado, visando não apenas a conquista de novos mercados e fontes de receita, mas também a construção de soluções mais dinâmicas e colaborativas, habilidades que serão cada vez mais requisitadas nos próximos anos.

Portanto, apesar do momento complexo que vivemos, podemos esperar um “caminho” de volta para os próximos anos, seja esse caminho mais longo, como parece ser o caso brasileiro, seja mais curto, como dos EUA. Também é bem claro que a mudança nos hábitos, são oportunidades para as empresas reduzirem seus custos e melhorarem seus processos, seja com a diversificação dos fornecedores de transporte ou seja com o Home Office. Por fim, torna-se cada dia mais necessário que, tanto empresas, quanto as pessoas, utilizem ainda mais a tecnologia no dia a dia, já que ela é super presente e tem se tornado, cada dia mais, uma facilitadora de processos e uma alternativa para novos negócios.

Fale Conosco pelo WhatsApp